Na semana passada foi realizada uma reunião entre o coordenador do curso de engenharia civil e os representantes de turma, com a finalidade de esclarecer a situação do curso e a origem dos diversos problemas que motivaram tantas discussões recentemente.
Foi explicitado que alguns professores deixaram a instituição recentemente, aliado ao fato que existe uma enorme dificuldade em trazer novos profissionais devido ao processo de preenchimento das vagas ser burocrático e demorado. Além de que outros setores do mercado de trabalho se encontram mais atrativos que a docência.
Consequentemente, o menor número de docentes tem causado a sobrecarga dos que ainda estão não instituição, e juntamente impede que novas turmas para dependentes sejam oferecidas. Como também proporciona horários de aula pouco flexíveis.
A solicitação de turmas especiais e aumento de vagas nas turmas regulares, feita pelo Centro Acadêmico, foi entregue a Coordenação no início do semestre letivo correspondente a 2013/2, conforme orientação recebida na época. Porém, para que a solicitação seja aceita é necessário que haja um número suficiente de alunos requerendo a disciplina, e haja disponibilidade de professores para ministrar as aulas.
Já em relação às vagas extras a serem oferecidas, ficam a cargo do professor da respectiva disciplina oferece-las. Além disso, está ocorrendo casos em que alunos retidos e com CRs (coeficiente de rendimento) muito baixos vêm ganhando a preferência na matrícula das poucas vagas extras.
Também está em elaboração o Projeto Pedagógico do Curso que é diretamente relacionado à aprovação do Curso de Civil e tem sobrecarregado todos os envolvidos. Logo terminado isso, o coordenador se comprometeu a trabalhar em prol da realização do Simpósio.
Um ponto que fica bem evidente é que uma parcela de culpa por todas essas discussões pertence à coordenação do curso. Pois, deveria ter buscado desde cedo um meio eficiente de explicitar todos os problemas e as dificuldades, evitando causar tanta revolta por parte dos que se viram prejudicados. Logo, falta maior diálogo entre as partes e as demais coordenações, que também têm cedido professores para algumas disciplinas.
A nossa opinião como alunos é muito importante, e será ainda mais durante a avaliação de reconhecimento do curso. É preciso que fique bem claro que todos nós carregamos o nome UTFPR conosco, desde professores, alunos e demais funcionários. E dependemos dele para sermos bem reconhecidos fora da Universidade. Com isso precisamos discutir, de maneira objetiva, possíveis soluções para os problemas a serem enfrentados. Afinal, tudo isso se torna um infeliz “incentivo” a mais para cada aluno não pegar uma “DP”, visto a dificuldade em conseguir cursar novamente a disciplina, além dos problemas com choques de horários.
Caso alguém tenha dúvidas pode entrar em contato com os representantes de turma ou participar das reuniões do Centro Acadêmico de Engenharia Civil que ocorrem nas terças-feiras às 18h30min, Bloco C, Terceiro piso.
Sobre os rumores de greve, até então não havia sido passada qualquer informação oficial. Por outro lado, os professores ainda irão receber até 2015 o reajuste que foi acordado na última greve.
Pedro Bonfim Segobia – Centro Acadêmico de Engenharia Civil - CAECI
Ana Beatriz Rodrigues Vespasiano – CAECI
Jamilton Gonçalves Feitosa Júnior – 2º período
Thaísa Schmoller – 3º período
Julia Trentini Marques – 4º período
Isabela Ferreira da Costa – 5º período
Mônica Laís Klauss Bitdinger – 6º período
Marcelo Ferreira – 7º período
Adriana Limberger – 8º período
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